“A lei do mundo é o movimento, a lei do centro é a quietude. Viver no
mundo é movimento, atividade, dança. Nossa vida é um dançar
constante ao redor do centro, um incessante circundar o Uno invisível
ao qual nós – tal como o círculo – devemos nossa existência. Viemos
do ponto central – ainda que não o possamos perceber – e temos
saudades dele. O círculo não pode esquecer sua origem – também
sentimos saudades do paraíso. Fazemos tudo o que fazemos porque
estamos à procura do centro, do nosso centro, ” (Thorwald
Dethlefsen, 1984.)
Carl Gustav Jung, trabalhando com a psicologia analítica,
observou a criação espontânea de mandalas em seus pacientes
e dizia que estas ocorrem no momento de re-integração da
psique, sendo conseqüência do fim dos tempos de desequilíbrio
de seus pacientes.
Jung afirma que a mandala contém símbolos de grupos
opostos ao redor do núcleo central, e suas estruturas e desenhos
expressam a vida projetiva do mundo externo e interno da psique
humana.
Jung afirma que, quando o self encontra expressão nesses
desenhos, o inconsciente reage reforçando uma atitude de
direção à vida. Ao trabalharmos com mandalas, podemos
vivenciar momentos de clareza em que os opostos se equilibram
na consciência, e experienciar uma realidade harmoniosa, paz e
significado.
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